Nesta quarta (13/04), o presidente Jair Bolsonaro decidiu pelo reajuste de 5% nos salários dos servidores públicos federais.
Após reunião com o ministro Paulo Guedes (Economia) e outros integrantes do governo, o governo decidiu pelo percentual de 5%.
No entanto, o valor pode ser reduzido para 4% até que a decisão seja publicada em Diário Oficial.
Essa decisão foi tomada para que o percentual corrija a defasagem inflacionária.
Desse modo, a concessão do benefício não esbarra na Lei Eleitoral, que proíbe o benefício no período de seis meses antes do primeiro turno.
Ainda sob essa perspectiva, o reajuste deverá ser aplicado no salário de junho e custar entre R$ 5 bilhões e R$ 6 bilhões aos cofres públicos neste ano.
Mas, o que se sabe é que o Orçamento só dispõe de R$ 1,7 bilhão para reajuste dos servidores federais.
Assim sendo, possivelmente o governo terá que cortar despesas em outras áreas.
Além disso, o Presidente Jair Bolsonaro já havia sinalizado o aumento salarial dos servidores em janeiro de 2022.
Inicialmente, a ideia era contemplar apenas profissionais das seguintes carreiras:
- policiais federais;
- policiais rodoviários federais;
- agentes penitenciários;
- servidores da Receita Federal; e
- agentes do Banco Central.
No total, os reajustes chegariam até 45% e seriam divididos entre os anos de 2022, 2023 e 2024.
Porém, a medida foi suspensa depois de entrar em detrimento com as demais categorias de servidores públicos.