É fundamental discutir a desigualdade de gênero nos concursos policiais, entender como ela se manifesta e buscar soluções para combater esse problema.
Esse é um tema presente em diversos setores da sociedade, e nos concursos públicos para a polícia não é diferente.
A falta de igualdade entre homens e mulheres têm um impacto significativo na vida das pessoas e no desenvolvimento do país.
É necessário serem tomadas medidas para combater essa desigualdade e garantir que homens e mulheres tenham as mesmas oportunidades e condições de ingressar na carreira policial.
Siga a leitura e entenda mais sobre o assunto.
O que é desigualdade de gênero?
A desigualdade de gênero é uma forma de discriminação que ocorre quando um gênero é privilegiado em relação ao outro.
A discriminação acontece em diversos âmbitos, como no mercado de trabalho, na política, na educação e na vida cotidiana.
A desigualdade de gênero se reflete na baixa representatividade de mulheres na polícia.
Conforme o Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2020, as mulheres representam apenas cerca de 13% do total de policiais militares e civis no Brasil.
Desigualdade de gênero em concursos policiais
Nos concursos públicos para a polícia, a desigualdade de gênero se manifesta de diversas formas.
Uma das principais questões é a exigência de testes físicos que não consideram as diferenças entre homens e mulheres.
Isso pode colocar as mulheres em desvantagem e dificultar sua aprovação nos concursos.
Outro fator que contribui para a desigualdade de gênero nos concursos policiais é a falta de políticas públicas que incentivem a igualdade de gênero.
A ausência de medidas específicas nos editais dos concursos pode desestimular as mulheres a participar das seleções e, consequentemente, reduzir a presença feminina nas instituições policiais.
Além disso, algumas provas, como, por exemplo, o teste de flexão de braço em barra fixa, não são próprias para mulheres.
Exemplos de desigualdade de gênero em concursos policiais
Um exemplo claro de desigualdade de gênero em concursos policiais é a diferença nos critérios de avaliação física.
Muitas vezes, os testes físicos se baseiam em padrões masculinos, dificultando a participação feminina.
Além disso, algumas provas, como, por exemplo, o teste de flexão de braço em barra fixa, não são próprias para mulheres.
Outro exemplo de desigualdade de gênero é a falta de medidas efetivas para combater o assédio moral e sexual dentro das instituições policiais.
Isso porque, mulheres que ocupam cargos na polícia muitas vezes são vítimas de preconceito, discriminação e violência por parte de colegas e superiores.
Essa situação cria um ambiente hostil e desestimula a participação feminina em concursos policiais.
Fatores que contribuem para a desigualdade de gênero em concursos policiais
Diversos fatores contribuem para a desigualdade de gênero em concursos policiais.
Um deles é a cultura machista e patriarcal que permeia a sociedade brasileira. Essa cultura se reflete dentro das instituições policiais e quem a produz, muitas vezes, são os próprios agentes públicos.
Outro fator é a falta de políticas públicas efetivas para combater a desigualdade de gênero.
O Estado tem o dever de promover a igualdade entre homens e mulheres, garantindo oportunidades iguais de acesso e progressão na carreira.
No entanto, muitas vezes as políticas de igualdade são insuficientes ou implementadas de maneira incorreta.
Políticas Públicas para combater a desigualdade de gênero em concursos
Destaca-se como primeira medida a necessidade de políticas públicas que garantam a igualdade de gênero nos concursos públicos para cargos policiais.
O Estado tem o dever de criar condições igualitárias de participação e seleção de candidatos, eliminando as barreiras que impedem a entrada de mulheres nesse campo profissional.
Uma política pública importante é a reserva de vagas para mulheres nos concursos policiais.
Essa medida é fundamental para garantir a participação das mulheres, já que muitas vezes elas são minoria nos certames e enfrentam uma forte concorrência com os homens.
A reserva de vagas deve ser uma medida transitória, mas necessária para equilibrar as oportunidades de acesso à carreira policial.
Medidas para garantir a igualdade de gênero nos concursos policiais
Além das políticas públicas, existem medidas que os próprios órgãos responsáveis pelos concursos policiais podem adotar para garantir a igualdade de gênero.
Uma dessas medidas é a revisão dos editais dos concursos, eliminando exigências que discriminam ou dificultam a participação das mulheres.
Também é necessário oferecer condições adequadas de trabalho para as mulheres policiais.
Como, por exemplo, vestimentas, equipamentos e instalações que garantam sua segurança e conforto durante o exercício da profissão.
As mulheres também precisam de acesso a programas de capacitação e a oportunidades de ascensão na carreira, para garantir sua permanência e desenvolvimento profissional.
Dicas para mulheres que querem seguir carreira na Polícia
Em primeiro lugar, é importante destacar algumas dicas para as mulheres que desejam seguir carreira na polícia.
A primeira delas é buscar informações sobre os concursos policiais, seus requisitos e particularidades. É importante estar bem informada sobre as exigências dos certames e sobre a rotina de trabalho na polícia.
Outro boa sugestão é começar a preparação com antecedência. É importante, também, que a candidata tenha um bom condicionamento físico, já que as provas físicas são uma etapa importante do processo seletivo.
Preparação para os concursos policiais
A preparação para os concursos policiais deve ser bem planejada e estruturada.
É importante que a candidata conheça bem todas as etapas do processo seletivo e se prepare adequadamente para cada uma delas. As etapas do processo seletivo podem variar conforme o órgão e o cargo pretendido, mas geralmente incluem:
- Prova objetiva: essa prova é composta por questões de múltipla escolha, sendo assim tem o objetivo de avaliar o conhecimento geral do candidato;
- Prova discursiva: essa prova é composta por questões abertas e tem o objetivo de avaliar a capacidade de comunicação e de argumentação do candidato;
- Prova física: essa prova é composta por exercícios físicos e tem o objetivo de avaliar a capacidade física do candidato;
- Exames médicos: essa etapa tem o objetivo de avaliar a saúde do candidato e verificar se ele está apto para exercer o cargo;
- Investigação social: essa etapa tem o objetivo de verificar a vida social do candidato.
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Como lidar com a desigualdade de gênero durante o concurso?
Além das políticas públicas, existem algumas medidas que as próprias mulheres podem adotar para lidar com a desigualdade de gênero durante o concurso policial.
Uma delas, portanto, é estar bem preparada. Isso inclui estudar para as provas e estar ciente dos requisitos de qualificação e dos critérios de seleção.
É importante, também, estar ciente dos seus direitos e saber como denunciar qualquer tipo de discriminação ou preconceito durante o processo de seleção.
Outra medida para combater a desigualdade de gênero nas polícias é buscar o suporte de grupos de mulheres policiais ou organizações que defendem a igualdade de gênero.
Esses grupos podem fornecer aconselhamento e suporte emocional, além de ser uma fonte de informações e recursos para ajudar as mulheres a lidar com a discriminação de gênero.
Conclusão
Enfrentado com urgência. As políticas públicas são um caminho importante para garantir a igualdade de oportunidades para homens e mulheres e promover uma cultura organizacional igualitária e saudável.
É necessário haver um esforço conjunto da sociedade, do governo e das instituições policiais para combater o machismo e promover a participação feminina nas carreiras policiais.
Combater a desigualdade de gênero nos órgãos policiais requer a valorização e igualdade de ambiente de trabalho para mulheres policiais, garantindo sua segurança e eficiência, contribuindo para uma sociedade mais justa.
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Na foto: cabo Karen de Arruda Fortes // Foto por: Tchélo Figueiredo | Secom MT | Polícia Militar do Mato Grosso
Resposta de 1
Boa tarde.
Eu sou contra essa igualdade.
Sempre tem que ter mais homens nas forças armadas do que mulheres.
Ex. Um jogo entre Flamengo e Fluminense, onde tem brigas, morte com mais de 60 mil pessoas, como fazer o policiamento com um número menor de homens e um número maior de mulheres?
Hoje com uma força masculina sendo maior, eles não conseguem impedir essas confusões, imagina o contrário.
Não tem como.
Outro exemplo, uma abordagem pela Polícia Rodoviária Federal, com a intenção de abordar um caminhão roubado/furtado.
Os ladrões vão deitar e rolar.